
A década de 50 é considerada por muitos como uma época na qual aflorou a vaidade, tanto das mulheres como dos homens que passaram a fazer as unhas, usavam goma nos cabelos e nos topetes, imitando James Dean. Até então, nunca se tinha visto tantos anúncios de cosméticos, pós-de-arroz, esmaltes e batons, ambos vermelhos, por sinal.
As divas de Hollywood eram a referência; o estilista francês Givenchy vestia as mais antenadas e que podiam pagar, enquanto isso, as antenadas e menos abastadas copiavam os modelos. E, no final, todas estavam na moda.
A tendência não fica só nas roupas. O sapato tipo scarpin, por exemplo, é um clássico e continua na moda até hoje assim como o badalado Chanel, em suas diferentes releituras; o estilo aparece em modelos com saltos de diversas alturas e realmente virou o queridinho de todas, tanto pelo conforto (já que é aberto no calcanhar), como pela elegância.
A principal característica dos anos 50 é a sobriedade e a sofisticação típicas de São Paulo. Para as mulheres, estava na moda o balonê, conhecido como ‘bolinho de noiva’, e a saia godê ou de corte reto, com a cintura bem marcada. Os homens usavam muito paletó, gravatas finas e discretas e pulôver. Uma moda mais descontraída, inspirada na rebeldia de filmes como os de James Dean e Marlon Brando, com calça jeans, camiseta e jaqueta, também era muito usado.
O Rio de Janeiro ainda era capital federal, mas era São Paulo que concentrava o glamour e a movimentação do dinheiro. Naquela época também é mostrada algumas tendências que viriam a se consolidar na década de 60, como o delineador mais fino e longo, conhecido como “gatinho” e sombra cintilante para copiar o estilo de Marilyn,
assim os cabelos claros e nitidamente encaracolados (enrolados com bobs) era uma tendência muito usada. Bom se formos analisar, os anos 50 estão bem atuais, muita coisa se usa nos dias de hoje.
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